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Em março de 2019, o governo federal comunicou um grande corte no orçamento do ano. A partir de um decreto de programação orçamentária, foi declarado o bloqueio de mais de 29 bilhões de reais em gastos. Foram afetadas as áreas como as de Defesa, InfraEstrutura, Economia, Ciência e Tecnologia, Justiça e Segurança e várias outras. Mas nessa conta, quem tomou o maior baque foi a Educação: foram congelados 5,8 bilhões de reais destinados a ela. Com isso, movimentos estudantis organizaram-se para ir às ruas no dia 15 de maio e protestar contra esses cortes. Essas manifestações foram registradas em 222 cidades do país, e seu barulho chegou aos ouvidos do presidente Jair Bolsonaro. Incomodado, Bolsonaro referiu-se aos manifestantes como “idiotas úteis” e “massa de manobra”, deslegitimando os protestos. 11 dias depois desse primeiro ato, uma nova movimentação aconteceu: Dessa vez, a favor das medidas do governo e em apoio à imagem do presidente. Para se contrapor aos interesses do protesto anterior, simpatizantes do governo federal uniram-se em 156 cidades para defender a reforma da previdência, comunicar apoio à Operação Lava-Jato e ao Pacote Anticrime, repúdio ao STF, entre outras coisas. Dessa vez, a mobilização ganhou uma boa avaliação de Bolsonaro, que inclusive elogiou a clareza e definição das pautas que o movimento trazia. Na semana seguinte, um novo ato contra o congelamento de verbas para a Educação. Registrados em 136 cidades, os protestos retomaram a pauta no dia 30 de maio, mas com um público menor. Nas notícias da televisão, na internet e nas fotos de jornais tudo parece sempre lotado. E é inevitável ficar com a sensação de que “todo mundo estava lá”. Os organizadores das manifestações convocam usando suas redes sociais, contando com a potência do compartilhamento entre grupos. Mas quem comparece, afinal? Quem está nas ruas necessariamente estende sua militância às redes sociais? E para quem milita muito nas redes, basta o sofá? Afinal, quem é esse “todo mundo” que parece estar sempre lá? Queremos entender e debater sobre pessoas e seus comportamentos e, para isso, trouxemos um time incrível de especialistas. Na mesa, contamos com a presença de Filipe Techera, autor, roteirista, pesquisador cultural e criador da pesquisa “Todo Mundo Quem?”; e Pablo Ortellado, professor do curso de Gestão de Políticas Públicas da EACH-USP e colunista da Folha de São Paulo. Vem com a gente e dá o play neste Mamilos! ======== BRADESCO NAS FESTAS DE SÃO JOÃO Chegou junho! E sabe o que vem com ele, né? As comemorações e as comilanças da Festa de São João! O Bradesco é um grande apoiador das festas culturais pelo país. No mês de junho, o banco patrocina os grandes eventos de São João do Brasil: Caruaru, em Pernambuco, Campina Grande, na Paraíba e o São João da Thay, Em São Luiz, no Maranhão! E pra que você não perca nenhum detalhe dessa festança, o Bradesco resolveu fazer uma cobertura especial em suas redes sociais! Durante todo o mês, é só procurar pela hashtag #BradescoNoSãoJoão e aproveitar para conferir toda a animação nesses arraiás! O Bradesco sabe bem que apoiar culturas regionais e mostrar pra todo mundo a alegria das festas é importante. E é bão demais, sô! ======== FALE CONOSCO . Email: [email protected] . Facebook: aqui . Twitter: aqui ======== CONTRIBUA COM O MAMILOS Quem apoia o Mamilos ajuda a manter o podcast no ar e ainda recebe toda semana um apanhado das notícias mais quentes do jeito que só o Mamilos sabe fazer. É só R$9,90 por mês! Corre ler, quem assina tá recomendando pra todo mundo. https://www.catarse.me/mamilos ======== EQUIPE MAMILOS Edição – Caio Corraini Produção – Nayara Cristina, Peu Araújo e Ricardo Terto Apoio a pauta – Jaqueline Costa e grande elenco Publicação – Pedro Strazza ======== CAPA A capa dessa semana é de autoria de Johnny Brito. ======== FAROL ACESO Filipe: Disco “Abaixo de Zero; Hello Hel”, canal de YouTube do Caio Braz e livros “The Contemporary Condition” e “The Growth”; Pablo: Minissérie “Chernobyl”; Cris: Instagram Dê um Rolê no Brechó e projeto Lupoaprendiz; Ju: Filme “Rocketman”.