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No último domingo, 3 de junho, milhares de pessoas lotaram a Avenida Paulista para a já tradicional parada LGBT. Nem o frio, nem a chuva espantaram o público que há 22 anos se reúne para dar visibilidade a luta e resistência das pessoas LGBT, e celebrar todas as cores que o gênero e a sexualidade humana tem. O evento está entre os mais importantes de São Paulo e movimenta mais de R$ 400 milhões! A comunidade LGBT brasileira, atualmente, representa quase 9% da população (18 milhões de pessoas). Pelo mundo, mais de 76 países continuam criminalizando a homossexualidade. O Brasil é considerado um país com uma legislação rigorosa contra a homofobia e preconceitos de gênero. Por que importa conhecer essa luta? Porque a Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que todos os seres humanos, não alguns, não a maioria, mas todos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Quando celebrarmos os direitos humanos, precisamos lutar pela implementação da promessa da Declaração Universal: que eles sejam para todas as pessoas, como foi planejado. Muitas vezes, na luta para que as pessoas LGBT tenham acesso aos mesmos direitos que todos os cidadãos, escutamos que a opinião pública é uma barreira para o progresso em função de crenças religiosas e dos sentimentos culturais. Cada indivíduo deve ser livre para acreditar nos ensinamentos religiosos que escolher. Isso também é um direito humano. Mas não pode haver desculpa para a violência ou a discriminação, nunca. Pode ser difícil se levantar contra a opinião pública, mas só porque a maioria desaprova determinados indivíduos, não dá direito ao Estado de reter seus direitos básicos. A democracia é mais do que a regra da maioria. Ela exige defesa das minorias vulneráveis diante de maiorias hostis. Os governos têm o dever de desafiar o preconceito, não ceder a ele. Hoje vamos entender melhor o que são todas as letras que formam esse arco-íris, quais são as violências e dificuldades que essas pessoas encontram e como podemos ajudar a promessa da Declaração dos Direitos Humanos se cumprir. Para isso, contamos na mesa com a presença de Iran Giusti, jornalista, relações públicas, ativista e organizador da Casa 1 - Centro de Cultura e Acolhimento LGBT; Léo Barbosa, estudante de direito e militante transexual.Abre a mente e o coração e taca-lhe o play neste Mamilos! FALE CONOSCO. Email: [email protected] . Facebook: aqui . Twitter: aqui CONTRIBUA COM O MAMILOSQuem apoia o Mamilos ajuda a manter o podcast no ar e ainda recebe toda semana um apanhado das notícias mais quentes do jeito que só o Mamilos sabe fazer. É só R$9,90 por mês! Corre ler, quem assina tá recomendando pra todo mundo. www.padrim.com.br/mamilos EQUIPE MAMILOSEdição - Caio Corraini Apoio a pauta - Jaqueline Costa e grande elenco Transcrição dos programas - Lu Machado e Mamilândia CAPAA capa dessa semana foi feita por Zeca Bral. FAROL ACESO Iran: centro cultural da Casa 1 e acompanhamento do caso jurídico envolvendo o Teatro Oficina e o Grupo Silvio Santos; Léo: site Transempregos; Cris: filme "XXY" e série documental "Fora do Armário"; Ju: livro "A Mão Esquerda da Escuridão" e filme "A Noite do Jogo". Link para o post no B9: https://www.b9.com.br/91976/mamilos-151-todas-as-letras-do-arco-iris/