De barra do Bugris Mato Grosso, eu sou o André Trabani e vamos de espinzão. Eu acho que hoje vai ser um espinzão de aplicativos, de coisa de computador. Vamos ver se dá certo a minha ideia. Eu tenho tentado fazer umas espinzões mais temáticas. mas é sempre uma caixinha de surpresas. Diretamente de Pedro Leopoldo, eu sou o César e hoje a gente vai entender que se existe uma e tem um processador, ele vai conseguir rodar tudo.
Aqui é a Nanaka e hoje vou falar um pouco Uma nova maneira de programar A vida Bom dia, boa tarde, boa noite Suas mentes delianças, aqui é turtonheiro Advogado e groselheiro E quem perde a linha na motinha Às vezes não são as proposudas, mas sim desembargadores e prefeitos. Nanaca, o cast de reprodução humano assistido já foi. Sim, é o mesmo título, mas o tópico é bem diferente. Você está ouvindo o SciCast, porque a ciência tem que ser divertida.
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no legado do nosso spin de notícia mais uma vez pra falar aqui de E3 com três Sycasters pra trazer notícias pra vocês. Já deram alguns pequenos spoilers, mas vamos ver do que que eles tão falando, né? O que que eles vão falar. E eu fiquei curioso em como que a gente vai programar a vida. Então eu vou passar a palavra pra Nanaca.
esse artigo que eu vi eu vi um colega meu publicando publicando não postando e assim a pesquisa que eu tô fazendo aqui é um pouco a ver com evolução na coisa de tô tentando descobrir descobrir padrões na evolução de uma certa and just look out. Espera um sidecast. sobre isso no futuro. Eu posto um artigo assim falando, ah, eu tô usando a gente artificial pra tentar...
fazer isso. E daí o artigo, o título é assim, modelo de linguagem de inteligência artificial simula 500 milhões de anos de evolução. Pô, fizeram tudo melhor, né? Mas não é exatamente isso. É bem interessante também.
desenvolveram um modelo de inteligência artificial, que eles chamam, é um modelo de linguagem, então é como se fosse um chat de APT, né, ou de psico, assim, esses modelos que são, que a gente chama de linguagem, não necessariamente eles trabalham com uma língua, né, uma linguagem, mas eles...
têm um padrão arquitetura do modelo de aprendizado de máquina e tal, é parecido. Que seriam os generativos, o sinônimo de generativo. É, é um modelo generativo. Daí eles desenvolveram esse... ESM3 que é um Evolutionary Scale Model. Ele é um modelo de linguagem para a biologia e ele consegue pegar alguns inputs de... Na verdade, o que ele faz é criar proteínas novas, inventar proteínas.
E na biologia, a proteína é um dos blocos mais importantes na dose com itens mais importantes porque as proteínas que tem elas se moldam pela natureza das substâncias que elas são formadas e tal elas tomam uma forma tridimensional e isso é o que define toda o funcionamento dela, a função da proteína. Elas encaixam umas nas outras e vão funcionando e isso que é a vida, que faz a vida acontecer.
Se eu não me engano, em algum sidecast foi falado que tinha um joguinho, uma vez que alguém fez, pra galera ir montando proteína, não tinha? Aí agora tá com a inteligência artificial fazendo isso também. É, na verdade, o protein folding, né, que é a dobra de proteína.
é uma magia da dobra de proteína. Ele é uma ciência já bem avançada que tem já modelos de IA fazendo, tentando fazer, mas o que ele fazem normalmente é pegar as sorteias que a gente conhece e tentar simular como que a gente conhece pela sequência de aminoácidos que elas são formadas e tentar simular qual é a forma que ela vai tomar e se alterar alguma das partes, qual é a mudança que ela vai ter na forma e consequentemente na função.
E esse aplicativo que tinha aqui, que foi comentado, era tipo, como é uma coisa que é bem difícil simular, ou era mais difícil, pelo menos, né?
Muitas variáveis e tal O joguinho era meio que um joguinho 3D Que você ia pegando as pontinhas Do modelo da proteína 3D E ia mexendo de qualquer forma lá E aí o programa ia calculando Essa forma aqui tem menos Menos perda de energia, então provavelmente é essa forma que ela vai tomar Mas precisava de uma pessoa ali fazendo o erro, o teste e tal E aí eles conseguiram mesmo
Descobri algumas dobras de proteína dessa forma, mas hoje em dia já está bem mais avançado. Mas esse modelo específico não é para descobrir como uma proteína se moda ou uma pequena alteração numa proteína, criar uma nova proteína a partir de uma outra. Ele aprendeu com o input de milhões e milhões de proteínas, tanto da sequência dela quanto da origem.
E ele aprendeu o que faz a função de uma proteína. E aí, se você pede pra ele, tipo, o que eles fizeram, por exemplo, eles queriam criar uma proteína florescente. proteína fluorescente, que é bastante usada. A gente usa muito proteína fluorescente em experimentos, enfim, pra quando você põe no microscópio, você conseguir ver qual... uma molécula específica ou um gene específico que você está procurando, a gente coloca uma proteína fluorescente ligada em uma... em outra molécula que está
foi feita pra encaixar naquele gene. Então a gente consegue ver onde ele tá por causa da luz. É tipo aqueles marcadores que o povo usa, né? Às vezes com isótopos também. Isso. Isso, na K2. E daí, esse modelo conseguiu criar uma proteína fluorescente, pelo que foi pedido, assim, ah, eu preciso de uma proteína fluorescente com uma ou outra característica, assim, e ele recebe o input de uma forma bem flexível, assim, né?
que é comum nos modelos generativos, que você não precisa ter um input tão engessado. Ele consegue criar... Linguagem natural. Isso. E daí ele criou uma proteína e falou, se a sequência aqui...
Hoje a gente já consegue produzir sequência de aminoácidos nas proteínas artificialmente no laboratório. E ele criou uma proteína que, diferente do que a gente já tinha conseguido fazer antes, ela é muito, muito diferente das proteínas fluorescentes que a gente tem hoje em dia. Normalmente o que a gente faz é o que a gente cria.
uma proteína meio parecida, como se fosse uma mutação aconteceu aqui e ali, e aí então essa proteína, conseguimos fazer uma que também faz a mesma coisa. Mas essa proteína é tão diferente que se você usar os métodos que a gente conhece de...
calcular a distância evolutiva, é como se ela tivesse 500 milhões de anos de diferença de evolução com as proteínas fluorescentes que a gente tem hoje. Então por isso que eles falam que é como se ele tivesse simulado 500 milhões de anos de evolução, mas não é bem isso. Mas ele conseguiu criar uma proteína muito... diferente, é como se a gente pensasse, é bastante interessante também pela visão da astrobiologia, se a vida evoluísse de um jeito muito diferente, é possível ter uma proteína tão...
alienígena. Então é bem interessante ele conseguir realmente criar essas coisas. Dois comentários até. Esse ponto que você falou da astrobiologia é interessante porque eu lembro nos Psycasts mesmo que trataram do assunto, não lembro se foi de exoplanetas ou se teve um específico de vida fora da Terra, mas... que falava muito disso, que a gente tende a pensar a vida a partir do que a gente conhece. Então, necessidade de água, base de carbono, mas
que pode ser de uma forma completamente diferente que a gente não consegue prever. Então parece ser um passo bem interessante nesse lado mesmo. Mas do ponto de vista da própria IA, porque eu não sei se tem a ver, se é um outro sistema, que eu sou leigo nisso, pessoal, vocês aí que sabem mais, podem até me corrigir aqui, mas geralmente falam que essas inteligências generativas, elas são muito de reproduzir coisas que já são feitas, então acho bem interessante
Isso que você está trazendo, porque ela fez um negócio que se fosse só reproduzir o que as pessoas tinham feito, ia ser uma proteína pelo menos parecida. Mas não, ela produziu uma outra diferente. Essa é uma dúvida que eu tinha de leigo, que tanto eu entendi, existe um... esse tipo de reprodução na natureza e esse artigo está explicando a respeito de uma nova que a natureza não faz.
Essa proteína que ele criou não existe na natureza, mas a gente já consegue fazer também proteínas artificiais, só que normalmente a gente faz só adaptando das que a gente conhece. Dependendo das características que a gente precisa e tal, dá para dar uma mudada e ver se funciona, fazer na tentativa e erro também.
Algumas simulações existem, mas sim, ela criou uma proteína que a gente nunca imaginaria que uma proteína com essa conformação fosse funcionar também pra fluorescência, que é o que é, nesse caso, a função que eles escolheram. Então, ela conseguiu... realmente inovar, criar algo totalmente pela natureza, pela evolução que a gente conhece. Se os caminhos aleatórios levassem a isso, ia demorar uns 500 milhões de anos.
da natureza mudando. Ela não existe, mas ela poderia existir, né? Sim, poderia existir, mas não seria... não agora, precisaria de muito tempo. Você sabe que isso me faz lembrar um pouquinho aquele pessoal que tinha feito, tinha conseguido pensar em ideias também de engenharia usando, acho que é Kerbal Space Planet, não é um jogo que o pessoal... você ficar fazendo tentativas por meio de simulação te permite essas possibilidades de você chegar até
até algo que seja de interesse de alguma questão nesse sentido o interessante é que nesse caso justamente a gente pulou a parte da tentativa e erro que gasta muito recurso e demora muito e foi por um aprendizado de erro Deep Learning, então...
e aprendeu como é, e aí consegue criar uma coisa nova, não precisa ficar testando e errando. Ô Nanaca, fazendo uma analogia com a própria biologia, é tipo aquelas funções que são iguais, só que... que vem de partes anatômicas completamente diferentes, em bichos diferentes, sabe? Eu não sei se eu tô me fazendo claro. Sim, sim. É tipo a evolução na concomitante. É tipo que tem... Eu tô esquecendo os termos já. Mas é tipo que o olho... Em japonês ela ia saber. Os olhos, não todos...
Os olhos de vários animais diferentes não têm a mesma origem genética evolutiva. As duas linhas diferentes hereditárias criaram um sistema de visão que não compartilham a mesma fonte. Isso acontece em várias... várias coisas, tipo asas, óleos, enfim, outras coisas menos óbvias também. Duas proteínas de formas bem diferentes, mas que produzem o resultado...
florescência também. Mas daí abre um caminho muito grande pra gente, que é o que a gente tava querendo descobrir, né? Como que a gente faz? Ah, eu quero uma proteína que vai ligar nisso aqui pra curar, pra levar um medicamento, um vetor de medicamento.
medicamento, ou para se ligar a células específicas, enfim, curar doenças, ou até em industrial também, para enzimas, para quebrar substâncias específicas, plásticos lá. Então agora a gente começa... com essa tecnologia, dá para criar muito mais facilmente uma proteína nova. Com os inputs, né? Você vai mudando, tipo, ah, não, eu quero uma que não tenha essa substância.
é mais barato lá, e eu quero uma que eu consiga fazer não sei o que. Dá pra criar. Bem legal a notícia, porque é bem interessante, não só por isso, Esse caso em si, mas pelo que você está falando, é uma técnica, uma tecnologia, uma técnica que pode trazer outros resultados tão impressionantes.
para outras finalidades, talvez até mais úteis. Também muito legal que você ainda tem um problema de pesquisa. Não acabou com essa pesquisa. Isso é sempre bom. A angústia de todos os doutorandos. Terminou o problema e não tem mais nada. pesquisar mas também tem sempre nessa área eles estão com a preocupação de
Tipo, é código aberto, né? Eles colocaram código aberto, então todo mundo pode ir. Qualquer um pode ir lá e entender, mexer. Mas também é um poder bem grande, né? Então eles estão preocupados com as questões éticas e tal. Tipo, o que que essas pessoas podem... teoricamente você pode fazer o que você quiser
de criar uma arma biológica facilmente. O Spinsome tinha começado a tão good vibes. Eu ia citar um filme, mas eu acho que se eu falar muito dele vai dar spoiler, mas eu já vi uma situação onde... talvez possa não dar muito certo, né? Mas enfim... Tá bom, vai. Uma piadinha pra poder aliviar a coisa. Seria a dobra de proteína uma variante da dobra de terra? Não tem nada, não tem nada.
Bom, eu vou chamar o Túlio, então eu sei que não vai ficar muito good vibes, porque o Túlio não tem esse histórico. Traz a sua notícia aí, Túlio. tão grande esse problema. Quem normalmente está fazendo terror em cima disso daqui é o prefeito da cidade de São Paulo, né? Mas vamos lá. Recentemente, alguns serviços de aplicativo, como o 99 Uber,
tinham lançado seus serviços de mototáxi. Eles lançaram esse serviço para ser cumprido em diversas cidades, metrópoles do Brasil todo. Na verdade, para quem mora em determinadas cidades, mototáxi não é uma grande novidade. Imagino que o pessoal do Rio de Janeiro, o pessoal de Salvador, o pessoal de outras cidades, principais metrópoles do Nordeste,
O mototáxi já é algo natural, é normal, né, as pessoas utilizarem no seu dia a dia. Porém... Aqui em Barra do Bungas eu acho que tem mototáxi, embora não seja tão comum. Mas em Piracicaba eu já peguei. E aí a gente entra naquela questão, né, algumas cidades... tinham interesse em proibir o serviço
curiosamente eu tenho um pouquinho mais de propriedade falar sobre isso porque eu já trabalhei com situações envolvendo o serviço de um mototáxi com uma startup que tentou implementar esses serviços em 2018, 2019 mas aí veio...
O que a gente chama, né? Pandemia de coronavírus E isso atrapalhou todo o serviço Porque ninguém tinha interesse em colocar um capacete Reutilizável, né? Pra poder correr o risco de contágio Mas na época era uma ideia de serviço Chegou a ter igualmente alguma resistência você fala de ser alguma coisa além de pessoas fazendo de forma autônoma sim, sim, exatamente Era para ser especificamente um aplicativo de transporte de passageiros com lote.
Essa startup com quem eu trabalhei, não vou citar o nome aqui, até porque a startup não está mais funcionando, aqui no Brasil, ela era uma startup de fora, que já trabalhava em outra... outros países aqui da América Latina e não deu muito certo serviço na época. E também houve até leis, ordens municipais, leis e decretos impedindo naquela época o serviço.
de mototáxi. Inclusive, não só em São Paulo, como em várias cidades na época, isso não foi sustentado. Mas qual seria a justificativa dessa proibição? A justificativa inicial é uma justificativa política. O prefeito... de São Paulo, Ricardo Nunes, e ele está falando que vai acontecer uma camifestina. Ele, inclusive,
Ele usou exatamente essas palavras. Não use isso, pelo amor de Deus. Vai ser uma carnificina. Chegou a fazer até uma campanha mostrando pessoas com deficiência decorrentes de acidentes. para poder fazer uma campanha contra o serviço de um mototáxi, agora mais recentemente. E também houve a expedição, no caso, de um decreto municipal impedindo a realização do serviço, que é o decreto número 62.144. Só para deixar claro, como você bem mesmo disse, André,
O serviço de mototáxi funciona em várias cidades. Só da região metropolitana de São Paulo, 37 cidades têm o serviço regulamentado e considerado legal, sendo que só é proibido até o momento na capital. capital e em Guarulhos. Agora, outras cidades com alta potatividade, como São André, São Bernardo e São Caetano, Piranjo ABC, Osasco,
Entre outras várias cidades, que são cidades de alta votatividade, até Barueri, que é onde fica a Alphaville, para quem conhece a região, uma região de bastante empresa e bastante movimentação, lá é permitida e regularizada. Então, é... Qual que é a fundamentação da prefeitura? Basicamente, eles avocam para si a possibilidade de proibir essa atividade com uma ideia de legislação municipal, considerando que eles se sentem empossados da competência para poder realizar esse tipo de ato.
E, precisamente, a gente pode falar do poder para realizar esse tipo de ato. Exatamente. Competência, juridicamente falando, significa a quem compete. tem atribuição jurídica para realizar um ato. Então, não quer dizer que a pessoa é competente ou incompetente no jargão popular da coisa, mas porque a lei permite para aquele órgão realizar ou não aquele tipo de ato.
Nah, i E isso já foi discutido Como eu disse Existiu uma lei municipal no passado Foi a Lei Ordinária Municipal nº 16.901 de 2018 e outras leis snacking. que ficaram aplicáveis também por conta disso, que também estavam relacionadas a essa lei, que era a Lei 12.610. de 9 de 1998 a 14.766 de 2008, que falava exatamente da mesma questão da proibição de motocicletas para fins de transporte de passageiros que possam causar risco de segurança aos munícipes.
fazia essa questão. O ponto é que aí a gente tem uma discussão com relação exatamente a essa questão, competência. E dentro da Constituição Federal, a gente tem as definições de quem pode fazer qual tipo de lei. não é qualquer órgão do Estado brasileiro que pode regulamentar qualquer coisa. A gente tem essas competências bem definidas. Mais ou menos, né? Bem definidas. Até que é razoavelmente bem definidas, né? Então, assim, a gente tem ali nos artigos 21, 22, 23
e 24 da Constituição. Ele define quem pode ou não regulamentar determinadas matérias. E o artigo 22 é... inciso 11, define que compete privativamente a União, ou seja, só a Federação, a União do Brasil, o Brasil em si, o governo federal que pode, por meio do seu legislativo, regulamentar transporte e trânsito, legislar, criar leis. E a gente tem aí uma discussão bem forte em relação a essa questão de competência.
A gente teve mais de uma ação envolvendo aí essa discussão, uma ação envolvendo a oitava hora da Fazenda Pública de São Paulo. Considerou legal esse serviço, embora em outro processo também já tinha tido uma decisão contrária para poder negar. essa possibilidade de atuação dos mototáxis. E apesar dessa ordem, houve uma suspensão desses serviços posteriormente, agora no dia 28 de janeiro, pelo Tribunal Justiça de São Paulo. E a decisão, ela...
Ela, na verdade, realmente não tem muitos argumentos jurídicos. Ela realmente vai mais na questão de... entender que se trata de uma questão de segurança e ponto. Eu ia até falar que se eu fosse defender o município, nesse caso, se eu fosse divulgar para o município, eu atacaria justamente que, ah não, mas não é uma questão, eu não estou falando aqui que não é, tá gente.
porque eu não vou bater um martelo nisso não, mas eu advogaria que não é uma questão de trânsito ou transporte, uma questão de segurança. de atividade econômica daria pra tentar argumentar esses casos eles são sempre meio nebulosos então você sempre consegue alguma argumentação Mas aí é que tá. Quando a gente tá falando da questão de trânsito e transporte, mas aí é transporte, né? Porque você pode falar... Se você falar segurança, segurança não tá relacionada... diretamente a isso.
É basicamente trânsito de transporte. E para poder regulamentar trânsito e transportes, a única permissão que a Constituição permite, alguma avaliação nesse sentido, seria no parágrafo único do artigo 22, que seria a União. autorizar os estados a legislar sobre essas matérias e não os municípios. Mas também precisaria delegar formalmente Exatamente, essa delegação Essa questão de delegar Essa competência não existe Para nenhum dos estados E mesmo que existisse Não existe também nenhuma norma
estadual, né? Então a gente entra aí numa discussão forte entre competências e que gera essa discussão sobre o que seria aplicável ou não. Só para trazer uma informação para o ouvinte, até porque a minha brincadeira, às vezes não é tão bem definida as competências, é porque as competências legislativas dos municípios são questões de interesse local.
ou seja, é bem pouco definido você acaba indo mais pela exclusão que aquilo que falam que é privativo para a União que é o que o Túlio trouxe aí a gente entra naquela questão embora você esteja certíssimo nessa questão de questões de interesse local certíssimo ou errado não está mas é evidente que isso
deveria ser interpretado, obviamente que não é todo caso que assim é considerado, mas deveria ser interpretado de forma restritiva. Tudo que não afete a competência dos órgãos superiores. Mesmo assim, o que eu... O que a gente está notando aqui é uma movimentação política muito forte que está sobrepujando a discussão jurídica. Então, o que a gente está vendo é basicamente uma campanha de opinião, onde você vai vendo a questão de segurança. Estou falando a preço versus segurança.
argumentos a favor ou contra a liberação, etc. O ponto é, não é questão de liberação. O transporte é de regulamentação da União. E tudo que no Brasil não é proibido para fins de negócios nesses casos, para fins de atividade econômica, é permitido. Então se não é proibido, não é permitido Então eles podem realizar o serviço E a gente entra também numa outra questão Se não pode o mototáxi Então
porque é perigoso andar de moto, não poderia ninguém andar de moto. É, eu ia levantar justamente esse ponto, né? A não ser que tenha, claro, teria que ter talvez algum estudo, mas... embasado que trouxesse que realmente existem mais acidentes com o mototáxi do que só com o motoqueiro dirigindo para si próprias.
Coisas assim. Mas é muito complicado, né? Como que faz essa diferenciação? Como que faria esse estudo? Será que existe um estudo desses? Porque senão teria que proibir motoqueiro. Aí é que tá. Eu fiz uma análise comparativa na época. em 2018 e 2019, enquanto eu discuti essa questão. E algumas dessas questões também estavam voltadas à questão de quanto que foi dedicado pelo serviço do Detran de São Paulo, ao exemplo, em 2018, para a segurança no trânsito. Porque o que isso acontece?
De acordo com o artigo 320 do Código de Trânsito Brasileiro e da Resolução 638 de 2016 do Conselho Nacional de Trânsito, a receita que você recebe de multas deveria ser, em parte, direcionada para a segurança no trânsito. E em 2018, de toda a receita arrecadada, que foi pra lá em torno de R$2.300.000, apenas 3,15% do total foi... Perdão, R$2.300.000. e 300 foi o valor do que é
que corresponde a 3,15% do total da verba arrecadada com multas. Então, assim, a segurança, obviamente, não foi considerada uma prioridade. E agora, considerando a questão dos acidentes fatais que podem acontecer... Eu fiz aqui um estudo com base nos dados da própria CT de acidentes. Em 2018, houve 828 acidentes fatais na cidade de São Paulo. 37,3% desses representaram...
casos no número de hotéis foram de motociclistas. E aí a gente vai pegando os outros casos que envolvem outros motoristas, autopelamentos de pedestres, passageiros e ciclistas. Se a gente olhar esse número, que não é um número bom, obviamente, mas ele é um número que não representa, considerando o número de trânsito, a quantidade de trânsito, que tem em São Paulo, não representa um número tão grande de vítimas porque...
acidentes irão acontecer. Mas não quer dizer que seja um negócio para você absolutamente criar uma campanha de terror, como a gente já viu em outras tantas leis nos casos que a gente está falando. E em outros dados também que eu puxei, entre 2016 a 2019, do programa de respeito à vida do Estado, do estado de São Paulo, que é o InfoSiga, dos 2.844 de acidentes fatais que foram considerados. menos da metade, em 1034, tinham algum envolvimento de motocicleta. E desses casos, mais da metade...
que 181 aconteceu nos finais de semana, em horários normalmente não relacionados ao transporte regular. Ou seja, mais ou menos no final de semana, onde o pessoal bebe, o pessoal vai fazer uma bagunça e está lá e se põe em risco. Então, isso demonstra que não existe uma correlação direta entre acidentes de transporte de motocicleta e o uso dessas próprias motocicletas para fins de transporte comercial.
de passageiros, ou até mesmo de volumes, no caso dos motoboys que estão ali entregando alguma coisa, um documento, uma carga. Então, é interessante que, como você mesmo falou, se a gente olhar os dados, a gente encontra essas informações. Por isso que você falou, talvez até a gente pode ter potencial para reduzir acidentes, né? Porque... imagino que vai ser um serviço mais barato do que o de Uber já que o mototaxi
Táxi já é mais barato que o táxi, né? Sempre foi. Talvez você vai ter mais pessoas tendentes a usar em vez de sair com o carro no fim de semana pra beber, por exemplo. Exatamente. É aquela coisa. É como o Uber já fez isso, né? A gente, eu vivi a minha vida inteira em São Paulo, eu posso dizer, perdeu-se isso, tá? Antigamente a gente tinha uma fiscalização melhor, quando teve...
a entrada da lei seca, com uma forma mais forte para trânsito, a gente tinha mais fiscalização em São Paulo, as pessoas começaram a sair menos de carro. Não tinha aplicativo que falava onde estava a Blades? Não, poderia até... ter, mas as pessoas começaram a criar o hábito de sair menos de carro e o transporte de passageiro se tornou algo um pouquinho melhor, mais assistível. Porque assim, vamos lá, né? Uber!
Ele não é uma maravilha para quem está trabalhando, a pessoa às vezes não recebe muito bem. No Loki também fica falando super bem das empresas de aplicativo porque elas não são incríveis. A gente está falando de um ponto específico. Mas assim, pro passageiro, se tornou viável você conseguir sair de casa e voltar utilizando um transporte por aplicativo. Antes você não conseguia fazer isso porque o próprio preço de um táxi era... praticamente não praticado, né? A gente vê o...
Isso quando o taxista não optava por não utilizar o taxímetro e cobrar um valor dele, né? in case you can't rock it. Pelo menos eu senti isso Às vezes eu ia para um show Em algum lugar um pouquinho mais distante E aí uma corrida que poderia valer 50 reais Custava 300 E você não tinha competição Era aquela questão Só eles teriam condição de digitar o valor.
Hoje, não, isso é viável. E tem várias questões que a gente pode conversar sobre isso. Questão da livre iniciativa, de todo mundo ter direito, dos termos da Constituição, em realizar essa atividade. E até a questão... da gente discutir também a responsabilidade dos nossos próprios governantes, quer dizer, porque é um problema de segurança, você não pode fazer nada, não seria então responsabilidade da prefeitura dar mais segurança, em vez de...
Proibir as pessoas de fazer as coisas? Para mim não faz sentido essa proibição. É admitir a sua incapacidade de cumprir a segurança pública. você simplesmente falar que você não pode fazer aquela questão que não é ilegal então eu acho que esse é o grande ponto que eu queria trazer. Tem aí inúmeras notícias envolvendo o caso. O André está
Tá com um monte de link pra colocar aí pra vocês lerem se vocês quiserem. E eu vou disponibilizar pro André também. Não sei, André, você consegue colocar um link de um documento pra eles? Não, acho que dá pra colocar no post. É, eu vou anonimizar... que a defesa que eu fiz relativa a esse Nesse caso, caso vocês queiram ver, que tem os dados e um monte de links relativos a isso, que fazem referência à questão de possibilidade ou não.
de você poder fazer o transporte por aplicativo. Para vocês verem que isso não é uma conversa nova, isso já aconteceu. A gente só está basicamente requentando os assuntos aqui. Tá bom, pessoal? Obrigado por ouvir. Bom, quando tu lhe mandou um negócio falando de carnificina pra mim, eu achei que ia ser a pior notícia. I can also...
Foi tranquilo, né? Não, foi tranquilo. Acho que a gente vai terminar esse Spinzão Mais Good Vibes. Ah, legal. Meu único comentário com isso é que em 2018 eu andei de mototáxi na Venezuela. E foi interessante. Interessante é uma coisa que assusta um pouquinho.
precário assim, e a gente queria fazer um caminho entre o o lugar que a gente tava e o nosso hotel e aí era tipo um real equivalente era um real pra pra fazer, e aí eu tava com o meu ex-namorado na época, ele falou e ele também dirige moto, aí ele falou pro cara se eu te der mais um real, você deixou dirigir aí o meu namorado dirigiu a moto E o cara foi na garupa do outro motoqueiro. Sem capacete.
Com emoção, né, esse mototaxi. Então, não tem o risco de pegar uma doença do capacete utilizado. Que beleza. Bom, vamos finalizar então com a notícia do César Antônio. Bom pessoal, uma notícia que eu separei pra gente Pra falar a respeito aqui, o fato ele nem é tão novo né? porque isso já acontece, esse tipo de modificação já acontece já tem mais de 18 anos, que foi o acontecimento de um jovem programador, ele conseguiu fazer o Doom, o jogo, o Doom rodar dentro de um PDF.
Por que eu digo que essa notícia não é tão, assim, o acontecimento não é tão novo, né? Porque já é um, já acontece há bastante tempo, uma competição informal entre os programadores de... pegar o jogo Doom e tentar fazer esse jogo funcionar nos dispositivos mais improváveis. possíveis, né? A gente tem exemplo de Doom rodando em teste de gravidez, no display de telefone analógico. Pra mim, o mais bizarro de todos que eu já vi até hoje foi um... o cara conseguiu fazer ele rodar num...
calculadora, só que a calculadora estava alimentada, a fonte da calculadora eram batatas. Então ele... colocou ali dentro de um galpão um monte de batata, foi ligando os fios nas batatas ali para poder conseguir alimentar uma impressora, uma calculadora que ele tinha lá e assim o O que eu acho interessante dessa notícia, apesar dela não ser um fato tão novo para o pessoal que já está...
faz parte desse mundo de modificações, de hardware hacking, que seria a palavra, vamos dizer assim, mais técnica. Porque, assim, às vezes a gente vê muitos comentários, a gente vê os os portais noticiando esse tipo de acontecimento. Ah, alguém conseguiu fazer Doom rodar no caixa do McDonald's, por exemplo. Isso, inclusive, é uma boa pra quem é caixa do McDonald's, né? Fica no trabalho jogar no Doom.
Não tem cliente ali, né? Nossa, muito melhor, né? Muito melhor. Assim, e acho que um aspecto que o pessoal não aborda tanto é assim que não é... somente por uma questão de, vamos dizer assim, da pessoa demonstrar pelo desafio técnico apenas. Uma pessoa leiga às vezes pode imaginar o seguinte, o rapaz ele fez isso, ele conseguiu fazer o Doom rodar ali no PDF para mostrar que ele tem muito conhecimento em cima daquilo.
faz sentido também, e tem essa intenção, porque a intenção do hacking, na verdade, em partes, é você demonstrar que você tem domínio em cima de uma determinada tecnologia, em cima de um determinado dispositivo, mas existem alguns pontos que eu acho interessante a gente analisar, de que existem alguns
benefícios que estão indiretos de, por exemplo, existir um tipo de modificação dessa e ela ser amplamente divulgada. Por exemplo, é uma demonstração de uma falha de segurança. Então existe até uma brincadeira que o pessoal... comenta de que às vezes é lançado um novo dispositivo de IoT, de internet das coisas e as empresas às vezes
capricham no design do produto, na usabilidade, mas esquecem da segurança um pouco. Então, por exemplo, essa forma de você rodar Doom em um dispositivo que acabou de ser lançado, por exemplo, é uma forma de você Você alertar o grande público de que a segurança, afinal, os seus dados vão estar ali trafegando e tudo. A segurança é muito importante. Então, às vezes, um produto ser... super fácil de usar e aí tem até um trade-off quanto mais simples
geralmente mais você tem que investir na segurança. Quanto mais você facilita para o usuário, mais você vai criando brechas para alguém fazer algum ataque malicioso. Então eu gosto dessas coisas. Esse tipo de notícia é porque ela traz para o grande público essa discussão de segurança em cima de dispositivos
de IoT, principalmente. Às vezes a sua casa é conectada e tudo. Então, às vezes a pessoa está só pensando no benefício ali. E a parte da segurança, às vezes a empresa não investiu tanto. E tem uma outra parte que eu gosto muito, que é a questão... que já é uma questão até meio pessoal que eu gosto muito de acompanhar quando eu vejo pessoas reaproveitando dispositivos que por exemplo ficaram obsoletos.
Então, principalmente para a galera que, por exemplo, está ali no continente africano, por exemplo, onde a gente não tem tanta... lá não existe tanta disponibilidade, por exemplo, de peças de... expositivos. Lá existe aquela cultura de reaproveitar bastante alguns expositivos e meio que hackear eles mesmo. Tem um filme que eu adoro, que é o filme do William Cacauamba, o menino que dominou o vento.
É um exemplo ali de, por falta de ter ali, pela restrição ali de ter os... as peças, os expositivos, e até mesmo de conhecimento ali, de poder obter novos expositivos, o pessoal hackeia mesmo. dispositivos. E você, à medida que, por exemplo, eu tenho uma situação aqui em que eu tinha um telefone, um telefone desses de residencial, né? Ele funciona perfeitamente, mas Mas me dá uma dó danada assim de não poder...
fazer outro uso desse telefone. E é engraçado, eu verificando aqui um site, depois eu posso mandar o link para deixar aí na pauta do podcast, tem um site chamado Hackaday, que é um site voltado pra hardware hacking de... tem publicações de pessoas fazendo esse tipo de modificação e tem uma modificação de um telefone bem parecido com o que eu tenho aqui que o cara usou pra poder rodar a Doom
o legal é que ele fez por, vamos dizer assim, desafio técnico, mas vai servir pra mim, porque eu vou tentar fazer o que ele fez ali, né, eu vou tentar fazer os mesmos procedimentos acredito que vai ser bem trabalhoso como é uma coisa só mais de hobby mesmo é um projeto de longo prazo o fato dele ter feito esse telefone o display do telefone rodado uma linha nesse dispositivo vai me ajudar nos meus objetivos que eu tinha de trazer outras
Outra utilidade para esse telefone Antigo, que era um telefone digital Então eu gostaria de fazer Trazer algum novo Trazer uma nova vida para esse dispositivo Então assim, eu acho que Esse aspecto De que a Ange é o... Os hackers estão rodando Doom. Sai uma notícia de que alguém rodou Doom em um celular Nokia.
às vezes as pessoas encaram apenas como uma diversão e tem outro lado também que é um lado um pouco mais da engenharia em si de que demonstrar o quanto que às vezes as limitações obrigam um programador, um engenheiro, o quanto que a limitação obriga ele a ter que ser criativo pra poder fazer, usar o
que tem de melhor na engenharia, né? Que é o caso do DeepSeek, né? Sim, é. Dos chips, né? Da NVIDIA. Então, ou seja, tem uma máxima de que inovação, ela combina com restrição. Então, toda vez que você tem uma restrição ali de... de acesso ali, mesmo a uma parte de falta do
sistema, uma parte, pode ser hardware ou até mesmo, às vezes até algum acesso a alguma biblioteca, que por exemplo biblioteca do software, ela é paga, ela não está disponível então a gente tem vários exemplos de softwares que foram se tornaram Open Source, porque o software proprietário ali, às vezes a empresa não existia mais e tudo, aí é feita uma engenharia reversa para poder tornar isso Open Source, para que outras pessoas possam fazer modificações em cima daquele software.
O aplicativo LibreOffice, por exemplo, é um exemplo disso. Foi feita uma engenharia reversa ali e liberado o código-fonte para que as pessoas pudessem fazer alterações. Por exemplo, a Microsoft, pelo menos naquela época, tinha uma postura mais... vamos dizer assim, proprietária. César, realmente é muito interessante isso que a gente vê. Não só do ponto de vista de software, mas você falou esse exemplo do uso das batatas para poder dar energia para essa calculadora. Quando a gente olha isso...
Obviamente, não é um método tão eficiente quanto se ele estivesse usando uma bateria propriamente dita. Mas é testando que a gente chega em ideias, né? A questão de limitação de software e hardware que existia pra videogames. Pra mim, é impressionante o... que determinados jogos conseguiram fazer em algumas épocas, com as limitações que eles tinham. O próprio pixel art é um exemplo disso. O pixel art, se você for olhar, ele era voltado a pensar na TV de tubo.
Porque quando você vê uma imagem pixelizada numa TV de tubo Ela dá... dá uma impressão de que ela é mais arredondada, ela dá uma impressão de certos formatos, a gente tende a olhar para a coisa pensando naqueles
pixels bem definidinhos, mas não era bem assim. As artes já eram criadas pensando nessa limitação e que criou-se um nível de arte tão grande que que hoje em dia a pixel art é um estilo por si próprio a mesma coisa que se vê com essa questão do hacking, acho muito legal o que você está trazendo aí
É engraçado que em outros aspectos no dia a dia de um desenvolvedor, de internet, por exemplo, porque eu peguei uma época em que a gente já tinha muita memória disponível então eu nunca tive esse problema de que eu coloquei um software para rodar no computador e ele travou por falta de, por exemplo, consumir a memória inteira do computador. Então, isso é uma coisa que, para quem é desenvolvedor, é interessante começar a olhar em cima desse aspecto.
Porque hoje, como a gente tem muita memória disponível, por exemplo, a gente não tem essas limitações que os desenvolvedores dos anos 80, por exemplo, tiveram, a gente às vezes fica um pouco acomodado e às vezes a gente faz um software ali que quando ele realmente precisa...
precisa estar em ser testado com muita intensidade, o software quebra então a gente tem essa situação de a gente está voltando em alguns pontos na questão de otimização de poder já estar desenvolver o software já pensando o seguinte olha esse software tem hoje mil usuários mas Pode ser que o produto bomba e precisa de ter um milhão amanhã. Então, hoje a gente consegue trabalhar esse problema com arquitetura de nuvem, né?
Porque, por exemplo, o meu software começou a ficar muito famoso e começou a ter muito acesso. Hoje a gente tem a ideia da arquitetura elástica, que aí vai comprando mais máquinas pra poder não deixar o sistema parar, né? Só que nem
sempre isso é resolvido, às vezes a gente consegue resolver isso sem precisar de outras máquinas, só pensando um pouco fora da caixa, né, imaginando assim, ah, e se eu fosse um programador ali que tivesse só 4 megas de memória, o que que eu precisaria fazer ali pra poder fazer sistema funcionar e não travar e não ter problemas. Então, eu acho que é uma discussão que começa a aproximar um pouco mais técnico. vou entrar em detalhes, mas
Gostei bastante de ver essa notícia e ver que ela foi publicada num portal, por exemplo, que não é um portal de engenheiros, não é um portal de nicho. É um portal de notícias sobre informática e, na verdade, assim é. Um voto de notícia em geral, eu gostaria que o pessoal abordasse um pouco mais profundamente, assim, em outros casos, assim, demonstrar o quão interessante é esse
tipo de hacking. Só pra esclarecer uma coisa, por exemplo, se eu quiser rodar a Doom na minha geladeira, é mais uma questão de mexer na programação do jogo ou é mais uma questão de eu hackear a minha geladeira mesmo? Ou é os dois? Depende muito da situação, porque hoje mesmo, no LinkedIn, eu estava verificando uma situação onde um programador rodou o Doom na interface do Deep Sea.
O que acontece? Ele não fez nenhuma alteração no código fonte do DOM. Ele simplesmente fez com que o código do DOM funcionasse dentro de uma janela que era aberta pelo JPC. Então assim, é um exemplo de um pouco mais, aí o pessoal até meio que diz que esse exemplo foge um pouquinho, esse hacking que ele fez, foge um pouquinho do tradicional, porque a ideia é, como o Doom foi realizado,
na linguagem C, ela é uma linguagem que o pessoal chama que é a mãe das linguagens, vamos dizer assim. Então o sistema operacional, por exemplo, o Windows, ele foi feito em C. Então eu consigo... Fazer o Doom rodar no Windows. porque é como se a gente estivesse conversando a mesma linguagem ali. Então, sim, no Doom não é feita nenhuma alteração. A única alteração seria, no caso, se o exemplo é da geladeira, alterar, por exemplo, o display.
pra que ao invés dele mostrar, por exemplo, o logotipo da geladeira, ali tem ali o pixels, a gente tem uma placa de PCB, uma placa controladora ali atrás, então o hacking que é feito é você fazer com que essa placa ao invés de exibir por exemplo o logotipo da A programação que já está dentro dela Você fazer um Bypass
para a programação que você quer, que no caso seria mostrar os pixels do jogo. Então é como se você fizer, você realmente, a maioria dos hackings que eu vi, você realmente faz a placa se comportar de uma forma que ela não deveria se comportar. Isso, assim, no reto em que eu estou olhando aqui agora, por exemplo, do telefone, tem uma porta chamada porta serial, que essa porta... foi implementada para poder receber a conexão de outros dispositivos.
o desenvolvedor ele pegou essa placa Seria como se fosse eu pegar o USB do meu computador e ao invés de eu mandar informações para ele funcionar, por exemplo, eu vou imaginar que fosse uma atualização daquele hardware que eu precisasse fazer pela porta serial.
O desenvolvedor que fez esse hacking, ele começou a transferir os dados do código do Doom pra esse dispositivo então é meio que você reprogramar o dispositivo pra ele passar a trabalhar de outra forma como o Doom foi feito como se fosse um canivete suíço porque É praticamente uma obra-prima da engenharia, né? Porque é muito difícil você fazer um software, por exemplo, que ele seja tão portável igual o Doom foi feito.
Porque seria o mesmo que, por exemplo, você criar um carro que ele anda no gelo, anda no mato, anda no asfalto um carro, assim, completamente portável, por exemplo, né? Então por isso é que o Doom, ele é tão cultuado, né? Porque ele tem essa habilidade.
É por isso que é o Doom e não o Duck Nukin. O Duck Nukin, se eu não me engano, ele tem algumas coisas de 3D já, né? Eu joguei uma vez só. É, tudo que é Duck Nukin 3D, né? Que naquela época chamavam aquele jogo de... Deu uma procurada em vídeos de Duck Nukin, gente.
principalmente o pessoal mais novo. Eu vejo o que a gente chamava de 3D lá nos anos 90. Tem uma característica do Doom que faz ele ser tão portável é pelo seguinte. Ele também não tem muita... Os inimigos, por exemplo, do Doom, eles não têm muita inteligência, por exemplo. fazem um comportamento padrão sempre que você entra no jogo. A mágica que o pessoal fez quando desenvolveram sistema foi de conseguir esconder
essa não aleatoriedade do jogo, né? Então, a gente jogando, a gente não percebe, assim, que o inimigo tá sempre fazendo a mesma coisa, sabe? E isso ajudou muito ao jogo ser essa coisa porra. Os outros jogos que tem inteligência, que é uma coisa meio randônica, o inimigo tá num ponto, quando você vai jogar de novo, ele já tá em outro lugar e tudo. Isso faz com que fique mais difícil, assim, você ter tanta... portabilidade. Enfim, é um relato de alguém que é apaixonado por esse jogo.
Eu acho muito interessante ver ele funcionando em diversos tipos de interfaces. Cesar, você que está mais dentro do assunto, vou te fazer uma pergunta que não é diretamente relacionada, mas me fez pensar. A gente hoje está vendo uma questão de pegada de carbono por uso de tecnologia.
inclusive nas tecnologias mais recentes como inteligência artificial ela tem uma pegada de carbono forte a gente usa uma quantidade enorme de energia para isso, considerando que a gente tem que o hacking ele tem estudado muito, o uso é mais otimizado possível das tecnologias. O que você acha que a gente tem aí de... Você acha que a gente pode, utilizando dessa ferramenta, buscar um avanço para poder diminuir o uso de energia e a pegada de carbono? Eu acredito.
Sim, porque, por exemplo, a gente tem hoje uma situação de muito consumo de energia. A própria inteligência artificial traz muitos benefícios, mas ela traz, por exemplo, um consumo de energia.
gigantesco. E a gente já precisava, acho que a gente precisa começar a olhar um pouco os princípios da computação, como algumas coisas foram feitas no passado, porque hoje a gente faz coisas que talvez a gente esteja usando uma engenharia até muito, vamos dizer assim, não sei falar a palavra, over engineering, por exemplo. Por exemplo, a gente está usando mais tecnologia do que é necessário. Um excesso de engenharia. Sim, sim. Isso eu acredito que...
Se a galera, se o hardware hacking fosse um pouco mais, uma cultura um pouco mais não tão de nicho, isso começasse a ser um pouco mais trabalhado, até mesmo por parte das empresas, O que eu digo por parte das empresas? Antigamente você pegava um rádio, por exemplo, você conseguia desmontar ele tranquilamente. Ele tinha uns parafusos ali e tudo era voltado para você poder desmontar aquilo. Hoje não. Hoje você pega qualquer celular mais novo, ele é todo hermético. Ele não tem justamente...
Por causa da questão de espionagem industrial De você não conseguir a placa, né? Então, eu acredito que seria um... Só que aí também talvez é um desejo, assim, que eu não sei se é tão fácil de ser atendido. Eu ia até falar que eu ia complementar a sua resposta. A gente pode? Pode? A gente vai? Provavelmente não. Pois é. A tendência a gente vê, por exemplo, hoje tudo, é muito hermético, tem alguns dispositivos que eles
São feitos até para se você puxar ali a carcaça, ele quebrar a placa no meio. Isso são... Para, por exemplo, um outro ponto que eu vejo muito legal, o pessoal que faz hardware hacking, por exemplo, de pedal de guitarras. É um mundo super interessante.
de que o pessoal, eles modificam pedais, por exemplo, de guitarra, que ele faz um determinado som, ele troca às vezes um resistor ou outro ali, e ele passa a fazer outro tipo de som. Quando você deixa tudo hermético ali, sem poder desmontar as coisas,
isso fica mais complicado e até mesmo essa economia que você falou aí. Porque é só a empresa que sabe quanto de engenharia que foi consumido ali. A coisa não é open source. Então, por exemplo, eu que sou especialista, vamos dizer que eu fosse um especialista em hardware, eu poderia verificar maneiras de, por exemplo, um determinado dispositivo consumir menos energia, dele aproveitar mais
de forma assim, a vetar o limite ali da engenharia. Só que como a sua software não é open source, então fica mais complicado. Não sei se eu consegui... você enxergar no ponto que você é Você imaginava, hein? Então, gente, um spinzão mais good vibes. Falamos de proteínas sendo geradas por inteligência artificial, prefeituras tentando proibir moto-ataque.
que se rodar Doom num PDF. Quero ver rodar numa torradeira. Ou então, gente, esperem o próximo, um spinzão aí do futuro, não o próximo, quando a gente for falar de que rodaram Doom em uma proteína produzida por... inteligência artificial. Não joguem do enquanto vocês estiverem dirigindo o táxi. para o informe semanal dos textos da semana. Eu sei que você já leu, mas lá no Portal do Aviante, na terça-feira, saiu um texto da Samanta Martins. Os ciclos de Milankovic.
É esse nome mais estranho. Milankovitch. Ciclo de Milankovitch. Mas a Samanta é a nossa meteorologista. Então ela está falando de clima. E como que esse ciclo... ciclos de melankovite são variações na própria órbita da Terra, nos padrões, nos parâmetros orbitais da Terra, como que isso influencia o clima no planeta Terra. E na quinta-feira, um texto do João Vitor Nizer, como funcionam biocomputadores.
é isso mesmo, biocomputadores computadores que utilizam seres vivos que utilizam questões biológicas para fazer cálculos. Então vai dar uma olhada nessa fusão de biologia e computação nesse texto que saiu agora no Portal do Reante. Esses textos e mais, muito, muito mais, Se você não sabe onde encontrar, tá lá no www.deviante.com.br E se você quiser fazer igual o João, a Samanta, fazerem parte da equipe do Deviante,
Manda um e-mail para contato arroba scicast.com.br. A gente sempre está precisando de mais gente para integrar a equipe, para ajudar a fazer a ciência mais divertida. Eu sou o André Trapani, um computador humano, cheio de ciclos, apagando a luz da torre da viagem. Se a ciência não for divertida Tem alguma coisa errada Tem que ser divertido A coisa mais divertida. O programa foi produzido por... deve antes. .com.br Este programa foi editado por... Edições e produções de podcast.