Episode 248: Using a Public Restroom - podcast episode cover

Episode 248: Using a Public Restroom

Jul 06, 202445 min
--:--
--:--
Listen in podcast apps:
Metacast
Spotify
Youtube
RSS

Episode description

Nosso Clube de Conversação está de portas abertas! Para saber como o clube funciona e ter o seu primeiro mês com um excelente desconto, visite esta página: https://portuguesewitheli.com/cah/

E aqui está o monólogo para seu proveito.

Meus pais sempre diziam que, se alguém prende muito o xixi, a bexiga acaba estourando. E é por isso que nunca fico muito tempo sem ir ao banheiro. Mas abro uma exceção em shoppings. Não gosto de usar o banheiro de shoppings por causa do que aconteceu um dia.

Naquele dia, tinha passado a tarde caminhando no shopping. E quando a gente está caminhando lá, toda hora ou está bebericando algo ou está fazendo uma boquinha, então é rapidinho que a gente recebe o chamado da natureza. A certa altura, me bateu uma vontade de ir ao banheiro, então fui.

Chegando lá, o banheiro estava vazio. Nem os zeladores que normalmente ficam plantados perto da porta estavam lá. Já fiquei com a pulga atrás da orelha. Mas entrei mesmo assim, pois estava sentindo umas pontadas que indicavam que a coisa ia ficar feia se eu não chegasse ao banheiro.

Pensei em usar o mictório. Já que não tinha ninguém ali mesmo, não ia ficar constrangido nem nada. Mas por não ter ninguém lá, pensei: bom, posso usar o sanitário mesmo. Ninguém vai me julgar.

Foi só eu abrir a porta do compartimento do vaso que a pontada que tinha sentido ficou mais forte. Não era só uma mijadinha que eu ia dar não.

Olhei para o assento do vaso. Parecia limpo, mas, ao tocar ele, senti que estava um pouco peguento. Cruzes. Podia ser desinfetante... ou podia ser... sei lá...

Resolvi cobrir o assento com umas tiras de papel higiênico. Mas quem disse que tinha na minha cabine? Fui para a do lado, que estava de porta fechada.

BUM!

Foi o barulho que fez meu empurrão na porta. Eu não reparei na trava. Tinha gente lá dentro. Alguém gritou “O QUE É ISSO AÍ, MEU?” e eu me desmanchei em desculpas. Fui procurar papel noutro lugar, mas não encontrei. Não tinham feito reposição. Que diabos.

O jeito era pegar o papel toalha de secar mão, mas o secador de mãos era daqueles de jato de ar quente.

Eita, que era meu dia...

Senti outra pontada lá embaixo e comecei a suar frio. Com ou sem papel, ia ter que botar pra quebrar... e sinceramente, ia me ver com a limpeza depois.

Bom, digamos que eu estivesse mal da barriga. Vou te poupar dos detalhes sórdidos, mas posso te dizer que o papel fez falta.

Terminei meu serviço o mais rápido possível, saí e lavei minhas mãos na pia. Não tinha sabão na saboneteira... Foi só na água mesmo. Sequei minhas mãos na camisa e vazei dali. Não ia ficar ali nem mais um minuto. Ainda mais com os grunhidos de reclamação do homem da divisória ao lado.

E desde então ando com um papel higiênico dentro de minha mochila. Só para o caso de... né?

For the best experience, listen in Metacast app for iOS or Android
Open in Metacast
Episode 248: Using a Public Restroom | Intermediate Portuguese With Portuguese With Eli podcast - Listen or read transcript on Metacast