Oi oi pessoal, estamos hoje no último episódio do ano do Carioca Connection dois mil e vinte De novo está aqui o meu pai querido, ele veio participar de mais episódio festivo e eu tenho que admitir que eu estou dando graças a Deus que dois mil e vinte e está acabando.
Idem. Idem.
O ano.
Idem ou o ano, claro que sim, com as coisas que trouxe de de de ruim, que basicamente é esse negócio que eu nem vou falar o nome porque eu estou cansado já. Então que vinte e dois seja assim, ano onde nós iremos recuperar plenamente a nossa alegria de viver, de sair, de tomar sol, de de nos cumprimentarmos, de tudo.
Pai sabe o que que eu estou pensando? Não. Em dois mil e dezenove, nosso primeiro ano aqui a gente foi lá pra baixa que é como se fosse downtown do Porto, assistir os fogos e te lembra disso né? Lembro. E a gente não conseguia voltar,
lembra disso?
Eu me senti muito jovem naquele momento, mal sabia gente que dois mil e vinte estava chegando com o pé na porta né? Assim, arrebentando a porta total. E em dois mil e vinte nós passamos em casa, eu você e Foster.
Sim.
O Buddy já estava aqui.
Sim.
E esse ano nós vamos passar em casa de novo e eu espero estar na cama já uma da manhã.
Sim, pelo seguinte, a as multidões eu não sei o como é que vai ser esse ano mas a multidão é muito muito compacta é muito grande, enfim, pelos
crimes. As pessoas bebem muito?
Sim, bebem muito,
tem Tem muita festa, muito descontrole em geral.
Exatamente. É o é o caso do Rio, aonde a festa nossa era sempre em Copacabana pra ver os fogos e a gente voltava logo depois os fogos pra casa porque depois, todo mundo ia dançar como se não tivesse amanhã.
Eu faria isso, se eu pudesse, hoje em dia jovem com meu grupo de amigos claro, mas eu lembro uma vez que o foste chegou no dia trinta e lembra?
Sim.
A gente estava lá no apartamentozinho em Copacabana, aí a gente foi assistir os forgos, você voltou para casa e eu e ele fomos encontrar os meus amigos no Leblon, espera aí saiu de Copacabana, foi andando pela orla até o Leblon, chegamos lá, eles tinham colocado uma tenda na praia, está uma festa tão engraçada que os meninos começaram a fazer competição de quem colocava mais uva dentro da boca, umas coisas assim, mas sempre foi muito divertido assim passar o ano novo com os amigos, eu gosto muito disso e sinto muita falta disso, mas ao mesmo tempo eu fico pensando no Rio eu também não faria isso hoje.
Não.
Então, pelo bem, pelo mal, pelo menos ele está quentinho em casa. Sim. Passando ano bom e desejando tudo de bom pra dois mil e vinte e dois, que aliás, eu adoro números pares.
Exatamente, esse número par será o nosso número par, o meu, o seu, do Fosser
e de quem Todo mundo.
De quem estiver ouvindo, claro.
E pai, o que que você deseja pras pessoas para dois mil e vinte e
dois? Que vocês sejam imensuravelmente felizes. Não sei se nem se a palavra está certa, se está, eu sei Mateus. Incomensuravelmente feliz.
Não, imensuravelmente. E
muito feliz. Incomensuravelmente. Muito feliz.
A gente está num podcast de português pai, a gente precisa eu falar certo.
Então que que vocês sejam todos muito muito felizes, de coração.
Que que você deseja pra você?
Essa felicidade, claro.
E pra mim? Tomara que eu dou é felicidade.
Imagino filha, é uma onda de felicidade que vai assim passar como uma estrela muito bonita e encher todo mundo de luz.
E pai, outra coisa que também a gente pouco fala, no Rio quando você vai pra uma festa, você sempre tem a ceia do ano novo Tem. Né? O jantar do ano novo. Eu lembro de uma coisa que você sempre pedia pra comer de ano novo, você lembra?
De ano novo, é panetone?
Não, isso é Natal pai.
Não mas eu também o
Eu
não sei o que você está falando rabanada? Não.
Não. Isso é Natal também. Pra dar sorte.
Uva?
Não pai, arroz de lentilha.
É verdade, arroz de lentilha é é uma coisa que eu gosto muito de comer o ano inteiro, e eu acho que arroz de lentilha dá sorte. Então, no ano novo mais ainda.
E tem as cores, né? Então se você passar, por exemplo, usando vermelho é paixão, usando rosa é amor, branco é paz, azul acho que é prosperidade, verde é dinheiro, amarelo é esperança. Isso é uma coisa que os brasileiros se apegam muito, muito, muito com a cor do ano novo, que é uma coisa que eu não vejo nenhum outro lugar fazendo. Então é engraçado porque quando a gente veio pra cá, eu falei assim, meu Deus, eu vou passar o ano novo com casaco azul escuro, que cor é essa? Sabe?
Isso vai me trazer má sorte e eu não fiquei feliz com isso. Hoje em dia eu já desapeguei, imagina no Brasil, você tem que usar uma cueca, uma calcinha da cor que você quer para o ano, você tem que usar roupa nova para passar o ano bem, você tem que ter muito muito muito bem escolhido pijama novo pra dormir também.
É, e às vezes, antes de dormir tomar banho
De sal grosso.
De sal grosso que é pra tirar todas as coisas ruins e ficar assim feliz da vida e leve, o ano novo é uma coisa exaustiva né?
Você já começa o ano cheio de coisas pra fazer. E as sete ondinhas.
As sete ondinhas.
Ondinhas.
Ondinhas. É, quem vai à praia, pula sete ondinhas e faz pedido especial.
E também bota flores pra Iemanjá
Sim.
Né? Pra pedir que Iemanjá abençoe a gente então Copacabana no dia seguinte está toda cheia de flor.
Não dá pra ir na praia.
E é muito engraçado porque algumas pessoas jogam né a flor a oferenda pra Iemanjá e se tiver muita onda, a Iemanjá ela devolve, então a gente tem que torcer muito pra Iemanjá aceitar a nossa oferenda, pra que dê tudo certo.
É aquela frase que a gente fala brincando no Brasil, que é volta pro mar, oferenda.
É, exatamente, volta pro mar, vai pra lá. Então pai, feliz ano novo.
Igualmente querida e pra todos que estão nos escutando.
Adeus ano velho, feliz ano novo, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender.
Muito bem.
Você lembra dessa música? Lembro. Então vamos lá, dois, três. Adeus ano velho, feliz ano novo, Muito dinheiro. Saúde pra dar e vender. Feliz ano novo gente, tchau.